sábado, 28 de março de 2009

Diogo de Aguiar Pantoja

Achei uma referência a um Diogo de Aguiar Pantoja (mesmo nome de meu bisavô) no Volume I de "Historia Da Revolta de 6 de Setembro De 1893", de Felisbello Freire (Publicado por BiblioBazaar, LLC, 2008- ISBN 0559815220, 9780559815225 - 376 páginas). No documento, ele é citado como Capitão da Brigada Policial da Capital Federal, o que confere com a história contada pela minha família, de que ele seria militar.
O episódio citado é a segunda Revolta da Armada, um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República.
Diogo de Aguiar Pantoja é citado comandando um grupo de vinte praças no combate aos revoltosos.

terça-feira, 17 de março de 2009

Gustavo Adolfo d'Aguilar Pantoja



As informações abaixo estão do site do Supremo Tribunal Federal e reforçam a minha teoria de que ele e meu bisavô podem ser parentes diretos:
GUSTAVO ADOLFO D’AGUILAR PANTOJA, filho do Major Hermogenes Francisco d’Aguilar e D. Bibiana Delfina d’ Aguilar Pantoja, nasceu em 1798, na cidade de Salvador, capitania da Bahia.
Matriculou-se, em 1816, na Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, onde recebeu o grau de Bacharel.
Regressando ao Brasil, foi nomeado, em decreto de 13 de janeiro de 1823, Juiz de Fora da vila de Penedo; tomou posse desse lugar em 17 de outubro seguinte, iniciando dessa forma sua carreira na Magistratura do Império.
Foi depois nomeado Ouvidor da comarca do Sertão, em Pernambuco, por decreto de 19 de outubro de 1824, Desembargador da Relação de Pernambuco, por decreto de 12 de outubro de 1826, e, posteriormente, da Relação do Maranhão.
Tomou assento na Relação do Rio de Janeiro, sendo removido da do Maranhão, em decreto de 1º de setembro de 1837.
Em decreto de 10 de abril de 1855, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, preenchendo a vaga ocorrida com o falecimento de João Gomes de Campos; tomou posse no dia 21 do referido mês.
Foi aposentado em decreto de 30 de setembro de 1863.
Foi eleito Deputado à Assembléia-Geral Legislativa pela província de Alagoas, na 1ª legislatura (1826-1829), e pela província do Ceará, em 1842, havendo sido dissolvida a Câmara.
Foi Ministro de Estado, no Gabinete de 5 de fevereiro de 1836, das pastas do Império e da Justiça e, no de 1º de novembro do mesmo ano, das pastas da Justiça e Negócios Estrangeiros.
Foi agraciado, por D. Pedro II, com o título do Conselho, em decreto de 27 de julho de 1841, e o foro de Fidalgo Cavaleiro, por decreto de 11 de abril de 1857.
Gustavo Adolfo d’Aguilar Pantoja faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 9 de março de 1867, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.

Município Pantoja

Segundo a wikipedia, Pantoja é um município da Espanha na província de Toledo, comunidade autónoma de Castilla-La Mancha, de área 28 km² com população de 3.155 habitantes (2006). Para mais informações, visite http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantoja. Alguns Pantoja certamente devem ter vindo de lá.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Os Aguiar Pantoja

Meu bisavô chamava-se Diogo de Aguiar Pantoja e deve ter vivido nos anos de 1800, durante o Império . Tenho muito poucas informações sobre ele, mas pesquisando este conjunto de sobrenomes, encontrei duas pessoas que me chamaram atenção: o Tenente Hermógenes Francisco de Aguilar Pantoja, que participou da Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, em 1789, e Gustavo Adolfo de Aguiar Pantoja (que também encontrei na grafia antiga, como Gustavo Adolpho de Aguillar Pantoja), ministro de Relações Exteriores do Brasil, no período regencial, de 1º de novembro de 1836 a 20 de fevereiro de 1837 e nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 10 de abril de 1855. Gostaria de investigar mais, pois há muita possibilidade de que meu bisavô seja parente de um deles. Se você tiver alguma informaçãos sobre estes dois personagens e quiser contribuir para a história da família Pantoja, comente neste post.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cristãos Novos

Navegando por aí, encontrei um site que traz uma lista de sobrenomes brasileiros que seria de descendentes de judeus cristão-novos. O site é Memorial Brasil Sefarad e o sobrenome Pantoja consta como um dos adotados por judeus para fugir da Inquisição.
A lista foi retirada do livro "As raízes judaicas no Brasil", de Flávio Mendes de Carvalho e o autor do site ressalta que o fato de um sobrenome estar na lista não significa dizer que todas as pessoas com este sobrenome são descendentes de cristãos-novos ou, ao contrário, que o fato de não estar na lista exclui a possibilidade de se ter origem judaica.
Nunca havia me ocorrido pensar nesta origem tão inusitada e distante dos Pantoja. Se você souber de alguma informação que indique de onde veio o primeiro Pantoja brasileiro, me envie um post.
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